Quebrando tudo! Virando ao avesso! Começando de novo!
Com tantas mudanças e transformações no cenário mundial, na forma de trabalho, no desenvolvimento de projetos, chegamos ao início de 2017, num beco sem saída.
Fazer mais do mesmo, da mesma forma, manteria o escritório num patamar em que estava a uns bons anos. Não era ruim, mas também não nos levaria mais adiante como queríamos.
Sentíamos que era aquele o momento de quebra de paradigmas em todos os sentidos. Se estávamos prontos? Não sabemos exatamente. Mas precisava ser feito.
Assumimos isso e naquele momento paramos. Era o tempo de recomeçar o que já estava em pleno andamento.
O primeiro ponto que assumimos foi deixar o pensamento de um escritório consolidado e que fazia da mesma forma a muito tempo, e migrar o nosso pensamento para algo semelhante a uma STARTUP: sempre buscar uma forma melhor e mais eficiente de fazer e entregar visando escalar mais, ter mais produtos e qualidade.
O segundo ponto foi resignificar nosso propósito. Palavra batida de mercado mas com grande funcionalidade. Qual seria nosso propósito? Com um pouco de trabalho, apoio de uma consultoria, delimitamos o que realmente importava para nós: “Transformar espaços em narrativas inspiradoras, que expressam identidades únicas”.
No processo de encontrar e definir quem somos, chegamos a óbvia conclusão de que o nome da empresa não poderia se manter, pois a empresa não era de “dono”, e sim um núcleo de co-criação, onde todos tinham seu papel. Naturalmente foi a deixa para virarmos PITÁ – um nome cheio de expressão e conteúdo. Carregar a experiência do passado, trazer a experiência de novos arquitetos à equipe, somando um núcleo criativo chamado PITÁ.
Nos resignificamos também como uma estrutura orgânica, caórdica – funcionando entre o caos e a ordem – mantendo a premissa da criatividade em primeiro lugar.
Quanto as capacidades internas de criação, definimos que quanto mais disciplinas acopladas ao desenvolvimento de projetos, melhor. Luminotécnico, design gráfico, design de mobiliário, comunicação, computação gráfica, desenho a mão, sustentabilidade, wellness, fitwel, entre outros. Estamos abertos a mudanças e acréscimos em nossas estrutura o tempo todo. O foco é qualidade e originalidade de projeto.
O ambiente de trabalho foi o próximo passo. Mudar a maneira com que encarávamos as questões do dia a dia para cada um de nós. Alguns pontos foram implementados, outros reafirmados como:
Jornada flexível de trabalho;
Não existe hora de entrada nem saída definida. Cada um ajusta conforme a agenda de projetos;
Além das férias padrão, a possibilidade de semanas off podendo chegar a 06 semanas ano fora do escritório;
Dias off ao longo do ano propiciando emendas em feriados ou necessidades específicas;
Licença maternidade de 05 meses para mulheres e adotantes, 20 dias para homens;
Coach sistemático aos arquitetos para reafirmar qualidades e competências existentes ( trabalho este que vai se estender por um longo tempo);
Com isso chegamos ao GPTW. Somos os primeiros dentro do ambiente de arquitetura brasileiro!
A implantação o BIM foi também um passo tardio, mas importante ao escritório. Processo um pouco longo, com perdas e ganhos ao longo do caminho, mas necessário. Isso otimizou a nossa produção em 3ds e qualidade de desenho.
Finalmente chegamos a reestruturação de atividades internas. Optamos por centralizar em um PMO todos os processos, formatações e controle de entregas e projetos. Isso garante qualidade e menor sobrecarga entre equipes. É um trabalho que está em andamento mas que nos coloca dentro de práticas sustentáveis e saudáveis de gestão de projetos.
O resultado que buscamos com todas estas mudanças é sem dúvida alguma projetos ultra criativos, branding design e qualidade de entrega. Mudamos sempre para melhorar, buscamos sempre o que tem de novo, inovador, distante do padrão. E sabemos que isso tem um esforço significativo para cada um de nós. Seja em tempo, seja em energia. Mas é o caminho!
Mas e agora, o que virá de mudanças na PITÁ para o próximo ano?
